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sábado, 2 de abril de 2011
CÉREBRO: CONCRETO E ABSTRATO
Concreto, abstrato e como são representados no cérebro.
Por definição, concreto é o que se pode experimentar sensorialmente, enquanto abstrato, o oposto. Para entender como o cérebro representa esses tipos de conceitos, um artigo publicado na revista Human Brain Mapping em 2010 reuniu e analisou dados de 19 estudos de neuroimagem sobre como o cérebro lida com o abstrato e o concreto. Lidar mentalmente com conceitos abstratos ativa mais fortemente o giro inferior frontal e o giro temporal médio, ambos do lado esquerdo, relacionados ao processamento verbal, do que conceitos concretos. Por outro lado, lidar com conceitos concretos aumenta a atividade no córtex precúneo esquerdo, giro para-hipocampal, cingulado posterior e giro fusiforme – áreas envolvidas com a percepção sensorial. O estudo sugere, portanto, que ambos os conceitos concretos e abstratos teriam uma representação comum verbal, enquanto os concretos teriam uma representação adicional por visualização mental, semelhante a uma experiência sensorial, mas que ocorre mesmo na ausência do estímulo externo. A diferença de tratamento cerebral dedicado aos dois tipos de conceitos pode explicar como as palavras concretas são aprendidas mais cedo e reconhecidas mais rapidamente, por exemplo, graças à possibilidade de se formar imagens mentais desses conceitos: é mais fácil visualizar mentalmente um martelo do que a liberdade. (ACMAC, 25/05/2010) Fonte: Wang J, Conder JA, Blitzer DN, Shinkareva SV (2010) Neural representation of abstract and concrete concepts: A meta-analysis of neuroimaging studies. Human Brain Mapping 27.
Retirado do site: http://www.cerebronosso.bio.br/descobertas/2010/5/25/concreto-abstrato-e-como-so-representados-no-cerebro.html
No mesmo site estão disponíveis alguns jogos para exercitar o cérebro e ativar habilidades específicas. Não deixem de visitar:
quinta-feira, 31 de março de 2011
ENTENDENDO O TDAHI
O TDAHI é um transtorno complexo que envolve dificuldades em
sustentar o foco, em organização, motivação, modulação
emocional, memória e outras funções do sistema de
gerenciamento do cérebro.
A atenção é uma função incrivelmente complexa e multifacetada
da mente. Ela desempenha um papel crucial naquilo que
percebemos, relembramos, pensamos, sentimos e fazemos. E não
é somente uma atividade isolada do cérebro. O processo
contínuo da atenção envolve organização e o estabelecimento de
prioridades, foco e mudança de foco, regulação do sentido de
alerta, esforço sustentado e regulação da velocidade de
processamento da mente e output. Envolve também a
administração da frustração e de outras emoções, recuperação
de fatos, usando a memória de curto prazo, monitoramento e
auto-regulação das ações.
As funções executivas descrevem o sistema de gerenciamento
do cérebro e estão localizadas no lobo pré-frontal. As funções
executivas são descritas em seis grupos distintos:
• ATIVAÇÃO: organização, priorização e ativação para
trabalhar;
• FOCO: focando, sustentando e desviando a atenção às
tarefas;
• ESFORÇO: regulando o estado de alerta, o esforço
sustentado e a velocidade do processamento;
• EMOÇÃO: administrando frustrações e modulando
emoções;
• MEMÓRIA: utilizando memória de trabalho e acessando
informações;
• AÇÃO: monitoramento e auto-regulação das ações.
A maioria das pessoas com TDAHI exibiu dificuldades crônicas
significativas em pelo menos alguns aspectos de cada um desses
seis grupos. Muitos indivíduos com TDAHI adiam cronicamente o
início das tarefas até que se deparam com pressões imediatas de
um prazo de entrega. A dificuldade para iniciar, manter o foco e
concluir uma tarefa são percebidas a todo instante e a cada nova
tarefa apresentada. O estabelecimento de uma rotina de
trabalho facilita a organização e determina os hábitos que vão
sendo incorporados aos poucos.
Para estimular esta inabilidade e preparar gradativamente o
cérebro para o entendimento de todas estas elaborações é
importante a realização de uma série de atividades, que embora
pareçam simples são fundamentais para um bom desenvolvimento
da organização e de certa forma colaboram para a ativação de
todos os grupos.
ATIVIDADES:
SEQUÊNCIA LÓGICA: são passos executados até atingir um
objetivo ou solução de um problema. As histórinhas
desmembradas servem para organizar o pensamento
estruturando início, meio e fim e estimulando, assim, a área pré-frontal
do cérebro.
LIGAR PONTOS: contribui para a atividade anterior e envolve
resolver o desafio do início ao fim levando à conclusão de um
trabalho.
LABIRINTO: estimula o foco e a continuidade contribuindo para
as demais atividades, além de trabalhar a motricidade fina. Se
for realizada alternando as mãos – ora com a direita, ora com a
esquerda – estimula tanto a área direita como esquerda do
cérebro levando a uma verdadeira ginástica cerebral.
ATIVIDADES DE COMPLETAR: envolve o conceito de análise-síntese
– perceber o todo e desmembrá-lo em partes ou analisar
as partes e compor o todo. É fundamental para a organização e
estruturação do pensamento.
JOGO DOS SETE ERROS: idem ao anterior, além de
desenvolver a atenção, foco, esforço e monitoramento.
Existem outras atividades como CADÊ? (similar a Onde está
Wally?); olho vivo; fique de olho; memória; dominó; quebra-cabeça; tangran; blocos lógicos entre outros que sugerem um pouco de cada habilidade
descrita nas atividades anteriores.
Andréia Santos da Costa Ferrão
Referência:
BROWN, Thomas E. Transtorno de Déficit de Atenção: a mente desfocada em
crianças e adultos. Porto Alegre: Artmed, 2007.
sustentar o foco, em organização, motivação, modulação
emocional, memória e outras funções do sistema de
gerenciamento do cérebro.
A atenção é uma função incrivelmente complexa e multifacetada
da mente. Ela desempenha um papel crucial naquilo que
percebemos, relembramos, pensamos, sentimos e fazemos. E não
é somente uma atividade isolada do cérebro. O processo
contínuo da atenção envolve organização e o estabelecimento de
prioridades, foco e mudança de foco, regulação do sentido de
alerta, esforço sustentado e regulação da velocidade de
processamento da mente e output. Envolve também a
administração da frustração e de outras emoções, recuperação
de fatos, usando a memória de curto prazo, monitoramento e
auto-regulação das ações.
As funções executivas descrevem o sistema de gerenciamento
do cérebro e estão localizadas no lobo pré-frontal. As funções
executivas são descritas em seis grupos distintos:
• ATIVAÇÃO: organização, priorização e ativação para
trabalhar;
• FOCO: focando, sustentando e desviando a atenção às
tarefas;
• ESFORÇO: regulando o estado de alerta, o esforço
sustentado e a velocidade do processamento;
• EMOÇÃO: administrando frustrações e modulando
emoções;
• MEMÓRIA: utilizando memória de trabalho e acessando
informações;
• AÇÃO: monitoramento e auto-regulação das ações.
A maioria das pessoas com TDAHI exibiu dificuldades crônicas
significativas em pelo menos alguns aspectos de cada um desses
seis grupos. Muitos indivíduos com TDAHI adiam cronicamente o
início das tarefas até que se deparam com pressões imediatas de
um prazo de entrega. A dificuldade para iniciar, manter o foco e
concluir uma tarefa são percebidas a todo instante e a cada nova
tarefa apresentada. O estabelecimento de uma rotina de
trabalho facilita a organização e determina os hábitos que vão
sendo incorporados aos poucos.
Para estimular esta inabilidade e preparar gradativamente o
cérebro para o entendimento de todas estas elaborações é
importante a realização de uma série de atividades, que embora
pareçam simples são fundamentais para um bom desenvolvimento
da organização e de certa forma colaboram para a ativação de
todos os grupos.
ATIVIDADES:
SEQUÊNCIA LÓGICA: são passos executados até atingir um
objetivo ou solução de um problema. As histórinhas
desmembradas servem para organizar o pensamento
estruturando início, meio e fim e estimulando, assim, a área pré-frontal
do cérebro.
LIGAR PONTOS: contribui para a atividade anterior e envolve
resolver o desafio do início ao fim levando à conclusão de um
trabalho.
LABIRINTO: estimula o foco e a continuidade contribuindo para
as demais atividades, além de trabalhar a motricidade fina. Se
for realizada alternando as mãos – ora com a direita, ora com a
esquerda – estimula tanto a área direita como esquerda do
cérebro levando a uma verdadeira ginástica cerebral.
ATIVIDADES DE COMPLETAR: envolve o conceito de análise-síntese
– perceber o todo e desmembrá-lo em partes ou analisar
as partes e compor o todo. É fundamental para a organização e
estruturação do pensamento.
JOGO DOS SETE ERROS: idem ao anterior, além de
desenvolver a atenção, foco, esforço e monitoramento.
Existem outras atividades como CADÊ? (similar a Onde está
Wally?); olho vivo; fique de olho; memória; dominó; quebra-cabeça; tangran; blocos lógicos entre outros que sugerem um pouco de cada habilidade
descrita nas atividades anteriores.
Andréia Santos da Costa Ferrão
Referência:
BROWN, Thomas E. Transtorno de Déficit de Atenção: a mente desfocada em
crianças e adultos. Porto Alegre: Artmed, 2007.
REDUZINDO O COMPORTAMENTO – PROBLEMA TEA/AUTISMO
Este é um aspecto bastante complexo e que acaba por afetar o desenvolvimento como um todo. Uma vez estabelecido o problema, encontramos dificuldades em minimizá-lo ou eliminá-lo por completo e muitas vezes ele acaba se agravando. Quando nos deparamos com um comportamento inadequado devemos procurar estratégias para que ocorra uma mudança deste comportamento:
1. PREVENÇÃO: a inclusão de uma rotina estruturada com a devida antecipação dos fatos permeada pelo conhecimento dos elementos desencadeadores do comportamento contribuem para se prevenir ou de certa forma premeditar o que pode acontecer.
2. AVALIAÇÃO FUNCIONAL: identificar e analisar as variações do comportamento-problema. Levantar hipóteses e discutí-las com os envolvidos. Confirmar ou refutar estas hipóteses. Elaborar uma intervenção.
3. INTERVENÇÃO: Imediata – é aquela que ocorre no momento, é pontual e evita o desencadeamento de outros comportamentos, e, Abrangente – aborda todos os comportamentos apresentados.
4. MUDANÇA SISTÊMICA: as intervenções utilizadas devem ser discutidas com todos os envolvidos no desenvolvimento da criança, pois a intervenção deve ser a mesma independente de quem esteja com a criança no momento da crise.
É importante lembrar que cada criança é única e a intervenção que deu certo com uma pode não dar com a outra, mas é levantando hipóteses, solicitando ajuda e entendendo o funcionamento deste “ser/estar autista” que encontramos boas soluções para o problema apresentado.
Contribuição: AMA
domingo, 20 de setembro de 2009
sexta-feira, 18 de setembro de 2009
JOGO DOS SETE ERROS - TURMA DA MÔNICA
Fazendo buscas na internet, encontramos muitos materiais para enriquecer o trabalho pedagógico diário. Disponha em sua sala uma caixa com atividades diversificadas para que os alunos escolham uma. Essas atividades são alternativas para alunos que terminam as atividades mais rápido que os outros. Respeitar o ritmo de cada criança é fundamental para um desenvolvimento saudável.
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